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28/11/2017 - segurança e novas

A visão de prioridade na segurança energética e de que as novas fontes de energia devem priorizar também a qualidade e necessidades de aumento da produção do sistema foi a ênfase de todos os debatedores durante o 3º debate do Paraná frente a situação energética nacional.

Para Celso Ribeiro Barbosa de Novais representante da ITAIPU Binacional, sua avaliação histórica mostra que nos últimos anos o Brasil diversificou sua matriz energética, diminuindo a produção de hidroelétricas com uso de outras fontes como eólica e solar, o que vem sendo estimulado, mas que em um país com recursos hidráulicos ainda imensos e não explorados pode ser considerado um erro. Tal visão também foi compartilhada por Robson Luiz Schiefler e Silva da COPEL, e ambos mostraram o processo do uso de veículos elétricos que devem compor o sistema não só como consumidores mas também para manter as unidades consumidoras em seus horários de picos, em um sistema de smart grid, e desta forma diminuir a pressão e desequilíbrio que todo o sistema sofre, em especial no Brasil entre as 18:00 e 21:00 horas.

A COPEL, melhor empresa de energia da América apresentou sua presença em vários estados brasileiros, e a atual política de centralizar investimentos no Paraná, consolidando tanto seu parque de geração, como estruturando e dando segurança na sua rede de transmissão e distribuição. A ênfase de novo investimentos no Estado do Paraná diminui a preocupação com o sistema de distribuição, que apresentam instabilidades atuais, mas que devem ser priorizados no plano de manutenção e novas expansões da empresa.

Hélio Bampi da FIEP neste tópico alertou para a situação crítica de várias indústrias que possuem atualmente grave problemas de flutuações no seu suprimento, gerando instabilidade e riscos na sua linha de produção, e com o aumento de demanda com o crescimento da economia tal situação vem a se agravar.